Indústria maranhense demonstra que está mais confiante em março
Índice de confiança do empresário industrial no Maranhão cresceu mais do que no Brasil e no Nordeste este mês.
O otimismo industrial maranhense voltou a subir este mês. De acordo com o resultado do Índice de Confiança do Empresário Industrial Maranhense (Icei-MA), subiu 5,4 pontos frente a fevereiro, ficando próximo da média histórica do estado, que é de 66,86 pontos. A pesquisa de confiança é realizada mensalmente pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e foi divulgada ontem.
O índice medido no Brasil (Icei-BR) também evoluiu, marcando 58,6 pontos, 0,4 a mais do que em fevereiro, assim como o do Nordeste (62,9), com 1,2 ponto acima do índice de fevereiro.
Segundo a pesquisa da Fiema, melhorias nas condições atuais da economia e das empresas, apontadas pelos executivos de todos os setores industriais maranhenses, contribuíram na melhora do otimismo. Na comparação com março de 2011 os índices de otimismo no Brasil, Nordeste e Maranhão tiveram pequeno recuo.
Os índices de confiança medidos em março para os setores de Construção Civil e da indústria de Extração e Transformação foram exatamente iguais: 67,2 pontos. Nos dois casos, os índices foram influenciados pelo grau de expectativas similares, Construção Civil com 73,3 pontos e indústria de Extração e Transformação, com 72,0 pontos, caracterizando mais otimismo do que em fevereiro.
Apenas na Construção Civil permanece uma avaliação ruim das condições no estado. O índice de 47,9 pontos indica piora, apesar da evolução de 1,6 ponto frente a fevereiro. O indicador varia de 0 a 100 pontos e abaixo de 50 aponta pessimismo ou piora. Acima de 50, melhora ou otimismo.
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial Maranhense é elaborado mensalmente pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Fiema, utilizando resultados das Sondagens Industrial e da Construção Civil da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O índice é obtido a partir da ponderação dos resultados referentes às Condições Atuais e Expectativas dos empresários em relação à economia brasileira, o estado e a empresa. (Fonte: O Estado do Maranhão)