Indústria naval prepara abertura de 10,3 mil vagas
RIO - Um dos principais pólos da indústria naval brasileira, o Estado do Rio se prepara para uma nova expansão do setor. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, nos próximos dois anos, serão criadas 10,3 mil vagas em cinco estaleiros na capital, na Região Metropolitana e em cidades do interior.
O secretário da pasta, Julio Bueno, destaca que o pré-sal será o grande criador de novas vagas no setor e que muitas embarcações precisarão ser construídas para atender à demanda. "Estamos falando de mais de
R$ 1,2 bilhão de investimento em estaleiros novos, em fase de construção ou renovação das instalações. Com o pré-sal, aumentará a necessidade de navios e de mão de obra para construí-los", afirma Bueno.
De acordo com o secretário, para a área em expansão, as principais funções serão engenheiro naval, técnico naval, mecânico, eletricista, instrumentista, técnico de tubulação, pintor, soldador, riscador, montador de andaime e alpinista industrial. Já no setor náutico, a maioria das oportunidades deve ser para laminador de fibra, carpinteiro, marceneiro, mecânico, pintor, eletricista e engenheiro naval.
Com o momento positivo do setor, o secretário afirma que é preciso investir em qualificação para não perder as oportunidades. Segundo ele, o primeiro estaleiro a iniciar o processo de contratações é o Aliança, em Niterói, que vai construir uma nova unidade em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, com previsão de inauguração para maio.
De acordo com a previsão da secretaria, além do Estaleiro Aliança, o Alusa/Galvão, em Campos dos Goytacases, o Inhaúma, no Porto do Rio, o Beneteau, em Santa Cruz, e o Intermarine, em Angra dos Reis, terão vagas.
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A previsão do governo do Rio de Janeiro é de que o estaleiro Aliança abra 1.500 vagas; o Alusa/Galvão, três mil; o Inhaúma, cinco mil; o Beneteau, 600; e o Intermarine, que seria responsável pela montagem de peças para os navios, 200 chances
(Fonte: O Estado do Maranhão, Ed. 17.704, Portos – pág. 08)