Industrial maranhense está otimista
Apesar do índice de confiança ser inferior ao de janeiro, o indicador aponta que o empresário continua otimista no semestre.
O índice que mede o grau de confiança do industriário maranhense (Icei-MA) registrou 61,9 pontos em fevereiro de 2012. O resultado foi cinco pontos menor do que o resultado de janeiro, mas ainda sinaliza otimismo. O Icei-MA seguiu a tendência registrada para o Nordeste, onde o índice também recuou, marcando 61,7 pontos, 1,1 pontos frente a janeiro.
De acordo com a pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), divulgada ontem, a piora nas condições gerais da economia brasileira e do estado do Maranhão apontada pelos setores da Construção Civil, Extração e Transformação influenciou no recuo do índice no estado.
Pesquisa - Em dois anos de aplicação da pesquisa, esta é a segunda vez que o setor da Construção Civil sinaliza piora (48,8 pontos) nas condições de suas empresas. Anteriormente, o único registro tinha ocorrido em abril de 2011 (48,9 pontos).
Em relação à piora na economia brasileira, quem mais sentiu foram os empresários do ramo de Extração e Transformação (44,4 pontos), enquanto a Construção Civil sinalizou um maior grau de deterioração das condições do estado (46,6 pontos).
Por outro lado, melhorias ocorridas nas condições atuais das empresas de Extração e Transformação (52,3 pontos) pesaram para que o índice de expectativas no setor evoluísse de 62,2 para 68,5 pontos. Na Construção Civil foi observado um recuo de 74,4 para 68,6 pontos no indicador das suas expectativas.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial Maranhense é elaborado mensalmente pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Fiema, utilizando-se dos resultados das Sondagens Industrial e da Construção Civil da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), aplicada no Maranhão e em 26 unidades da Federação. Para a pesquisa de fevereiro, foram ouvidas 38 empresas, no período de 1º a 14 de fevereiro no estado.
O índice é obtido a partir da ponderação dos resultados referentes às condições atuais e expectativas dos empresários em relação à economia brasileira, ao estado e à empresa. (Fonte: O Estado do Maranhão)