Ladrões levam caixa-forte da mineradora Aurizona

10-11-2011 09:45

Sete homens fortemente armados de pistolas, fuzis e metralhadoras invadiram, no fim da noite de terça-feira (8), a empresa Mineração Aurizona S/A, no município de Godofredo Viana, e dinamitaram a sala-cofre, onde fica guardado todo o ouro da firma. Na ação criminosa, os bandidos fizeram reféns cerca de 20 funcionários, e fugiram em uma caminhonete, levando os trabalhadores e um dos caixas-fortes.

Essa foi a segunda vez, em menos de um ano, que a mineradora foi saqueada, como lembra o delegado Regional de Zé Doca, Luis Cláudio Balby. "Em dezembro de 2010, a mesma quantidade de bandidos roubou 53 kg de ouro puro da mineradora. Desta vez, a quadrilha chegou em uma pick-up L200 preta, por volta das 23h45, anunciou o assalto, dominou as vítimas e fez duas explosões", adiantou Balby.

Após dinamitarem a sala-cofre, os bandidos puseram um caixa-forte na carroceria da caminhonete, e ainda tomaram de assalto um micro-ônibus Sprinter cinza, de propriedade da empresa. Neste segundo veículo, a quadrilha levou os reféns rumo à BR-316, onde foram liberados. Ainda de acordo com a polícia, o assalto durou cerca de cerca de 45 minutos, e as explosões puderam ser ouvidas a 15 quilômetros de distância.

"O barulho das explosões pôde ser ouvido na sede do município. Eles acionaram o reforço policial da nossa Delegacia Regional, já no início da madrugada desta quarta-feira [ontem]. Porém, quando chegaram ao local, os assaltantes já haviam fugido. Enquanto são mantidas as buscas pela quadrilha, vamos nos concentrar na análise das imagens do circuito interno de TV da empresa", acrescentou o delegado.

A quantidade de ouro que pode ter sido levada pelos criminosos, por enquanto, não foi fornecida. Entretanto, informações não oficiais dão conta de que a ação dos bandidos pode ter sido malsucedida, pelo fato de o caixa-forte levado por eles estar supostamente vazio. A justificativa para essa hipótese, segundo a polícia, seria uma estratégia de segurança preventiva, adotada pela mineradora, desde o assalto passado. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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