Lançado livro que traça o perfil socioeconômico de Imperatriz
Imperatriz cresceu de 2002-2008 mais de 13% ao ano, enquanto a média nacional é
Imperatriz - Imperatriz cresceu de 2002 a 2008 mais de 13% ao ano, enquanto a média nacional é de 5%. Isso se deve à nova fase econômica do município, marcada pela chegada de novos empreendimentos. Este dado faz parte do livro Perfil Imperatriz – aspectos socioeconômicos, que foi lançado, às 20h, no sábado (26), no Palace Eventos.
O material produzido pela Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII) é a nova fonte de informação socioeconômica, histórica, geográfica, demográfica e empresarial do município.
O projeto é consequência do trabalho de um ano e meio de uma equipe que inclui diretores da ACII e parceiros - Governo do Estado, Prefeitura, Banco do Nordeste, Sebrae, Vale e Suzano Papel e Celulose.
O livro representa mais um passo para a consolidação de um município favorável ao desenvolvimento econômico e para o estabelecimento de indicadores sociais positivos.
Documento - No próximo ano, Imperatriz completará 160 anos de fundação e até então não tinha um estudo aprofundado de seus aspectos econômicos. Havia carência de um documento formal que servisse como cartão de visitas para atrair investimentos que promovam o desenvolvimento do município.
Agora, o livro será uma luz para as empresas que estarão atualizadas com essas informações. O presidente da ACII, Gilson Kyt, destacou que a entidade se propôs a confeccionar um diagnóstico da realidade de Imperatriz.
“A intenção, ao organizar esta obra, foi oferecer uma ferramenta sistemática que sinalize o potencial dos crescimentos dos mercados locais. Faltava uma base de dados consolidada que servisse de suporte ao planejamento estratégico, para investimentos públicos e privados”, comentou o líder.
Seis instituições de ensino da cidade – Faculdade de Imperatriz (Facimp), Faculdade Atenas Maranhense (Fama), Faculdade santa Teresinha (Fest), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual do maranhão (Uema) e Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão (Unisulma) - foram parceiras na composição dos dados.
Após treinamento, 21 acadêmicos entrevistaram 3 mil empresas, aproximadamente 30% do total do município. Ao mesmo tempo, a Fundação Getúlio Vargas traçou uma radiografia do universo financeiro, que servirá de subsídio para analisar a realidade local.
Consumidor - O Perfil Imperatriz também apresenta a primeira pesquisa sobre o comportamento do consumidor imperatrizense. A avaliação teve o objetivo de levantar informações sobre expectativa de consumo, formas de pagamento, entre outras informações.
“Além de fonte de pesquisa, a obra concretiza um trabalho de alta relevância para a valorização da imagem da cidade, através da comunicação positiva a ser propiciada, com reflexos diretos sobre a evolução da economia local. As empresas que desejarem se instalar na cidade agora têm essas informações a sua disposição”, enfatizou Kyt.
Para o coordenador do livro, Eduardo Sousa, a obra é muito importante. “Gerenciamos todas as fases deste projeto, desde o planejamento à impressão. Cuidamos para que o produto final fosse condizente com os esforços da elaboração do projeto. O Perfil Imperatriz está em um material de boa qualidade. As pessoas terão prazer em ler e verificar as informações contidas no livro”, explicou.
A obra será comercializada na ACII no formato impresso, com impressão especial em papel reciclado, com verniz localizado. O livro estará disponível também em formato digital, em CD e em PDF no site do Perfil Imperatriz.
A primeira tiragem será de 3 mil exemplares que serão distribuídos pela diretoria da entidade a empresários e autoridades municipais, estaduais e federais. Quem tiver interesse pode entrar em contato com a associação para obter orientações na compra.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, José Maurício de Macedo, acredita que, com os dados, até mesmo as políticas públicas poderão ser melhor aplicadas. “ O livro serve para traçar cenários para que os tomadores de decisão tanto no setor público quanto no privado, utilizem as informações para definir seus investimentos”, afirmou. (Fonte: O Estado do Maranhão)