Log-In anuncia nova rota de cabotagem pelo Porto do Itaqui

22-06-2012 08:38

Empresa realizará operações com o navio Pantanal, que inclui ainda portos do Pará, do Ceará e de Pernambuco.

A Log-In Logística Intermodal, especializada em transporte de contêineres, anunciou ontem novas rotas de cabotagem (transporte marítimo de mercadorias entre portos de um mesmo país ou região) no Pará e no Maranhão. No caso do Porto do Itaqui, esta será a segunda linha de cabotagem implantada desde a retomada do serviço, ocorrida em março do ano passado, com a armadora francesa CMA CGM.

De acordo com informes da empresa, o novo serviço da Log-In deve começar em agosto deste ano. Desta forma, a companhia vai ampliar as ligações (via cabotagem) do Pará e do Maranhão com demais portos do Brasil e do Mercosul. A frequência da operação será e realizada pelo navio Log-In Pantanal, que tem capacidade para transportar até 1,7 mil TEUs (unidade padrão de medida de contêiner, de 20 pés). Além de Itaqui (MA) e de Vila do Conde (PA), o navio passará também pelos portos de Suape (PE) e Fortaleza (CE).

Retomada - No Porto do Itaqui, de acordo com informes da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), as operações com contêiner foram retomadas em março do ano passado, com o descarregamento de 150 unidades do navio CMA CGM Platon.

Desde então, as operações com contêiner passaram a ser realizadas quinzenalmente no Itaqui. Recentemente, a administradora do porto divulgou planos de ampliar para semanais as atracações de navios porta-contêiner em São Luís.

Até março de 2011, a última operação com contêineres no Itaqui foi registrada em 3 de setembro de 2009, com a chegada de um navio com 170 contêineres, que vinha do Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Essa foi a primeira operação dessa modalidade em quatro anos.

Antes disso, em 2008, 400 contêineres foram carregados no Porto do Itaqui e, no início de 2009, o porto realizou a primeira exportação de castanha de caju, pela armadora francesa CMA-CGM. A carga, que veio do Piauí, saiu através de contêineres, pelo navio Homere, que veio do Caribe com passagem nos estados do Pará e do Maranhão, de onde seguiu para Fortaleza (CE). Também foram movimentados 100 contêineres com cargas de projetos para Vale e para a Alumar, no ano passado.

A carga conteinerizada é uma tendência mundial devido a sua praticidade e possibilidade de fracionamento de carga. No Maranhão, é vantagem em relação às cargas que viajam pelo modal ferroviário, já que o estado ainda não conta com uma ligação até o Sudeste do país por esse meio de transporte. Em contrapeso ao modal rodoviário, o transporte marítimo torna-se mais seguro, com a redução de riscos de incidentes (acidentes, roubo de carga), comuns nas estradas brasileiras. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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