Mapeamento geológico deve ampliar o potencial mineral do Maranhão

06-11-2011 11:05

Secretário de Minas e Energia e o diretor da CPRM afirmam que as pesquisa deverá identificar reservas de prata, chumbo, zinco, fosfato e calcário.

O secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, e o diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento, da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Antônio Bacelar, avaliaram o trabalho de mapeamento geológico, aerogeofísico, de geodiversidade e o hidrogeológico que a CPRM, órgãos ligado o Ministério de Minas e Energia, já está realizando no Maranhão. Os dois afirmaram que as informações, depois de concluída a coleta e avaliação dos dados, vão proporcionar a ampliação do potencial mineral maranhense.

A reunião foi realizada, neste mês, na sede da Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme), órgão que é parceiro institucional nas pesquisas. Alguns levantamentos tiveram

início em outubro e outros começam no ano que vem. Todos têm como objetivo identificar as potencialidades minerais do Maranhão.

Dados preliminares foram repassados ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Além de ouro, gás natural, entre outras riquezas minerais já exploradas no Maranhão, tudo indica que o estado possui, também, reservas de prata, chumbo, zinco, fosfato, calcário, entre outros.

“A preocupação do ministro Lobão e da governadora Roseana Sarney é desenvolver e diversificar o setor mineral no Maranhão e é com este objetivo que as pesquisas estão sendo realizadas”, afirmou Guterres lembrando que o trabalho Ministério de Minas e Energia é em sintonia com as metas do Governo do Estado para o setor. “Para ajustar e aprofundar essa harmonia são feitas essas avaliações conjuntas”, disse.

Um dos levantamentos iniciados, em outubro, foi o mapeamento hidrogeológico, que envolve o cadastramento de todos os poços artesianos em atividades e inativos no Maranhão. A iniciativa abrange poços federais, estaduais e municipais.

“Todos esses mapeamentos vão proporcionar a descoberta de novas fronteiras minerais no Maranhão, que serão exploradas de forma sustentável, dentro da política de desenvolvimento definida pela governadora Roseana Sarney”, explicou Ricardo Guterres.

Para Antônio Bacelar, é necessário produzir pesquisas no âmbito de geologia, dotando o Maranhão de informações que possam viabilizar a instalação de mais projetos minerais de grande porte. “Os investimentos na área de mineração estão se diversificando e se ampliando no estado, o que vai proporcionar melhoria de qualidade de vida do povo maranhense”, ressaltou, lembrando que está sendo criada a infraestrutura geológica do Maranhão, o que, certamente, atrairá investimentos.

Escritório da CPRM - Na quinta-feira passada, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, autorizou a instalação de uma superintendência da CPRM no Maranhão, solicitação feita pela governadora Roseana Sarney.

Antônio Bacelar está em São Luís buscando um local para o órgão em São Luís. O mais provável é que seja no prédio da Receita Federal, no Canto da Fabril, em São Luís.

Na reunião foi discutida, também, a realização de um seminário juntamente com o Departamento Nacional de Produção Mineral do Maranhão (DNPM) para discutir perspectivas do setor mineral no Estado do Maranhão. O evento é uma iniciativa de Ricardo Guterres e do diretor nacional de Títulos Minerários do DNPM, em Brasília, Jomar Feitosa. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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