Maranhão continua a ter o metro quadrado mais caro da construção no Nordeste

10-09-2011 15:38

O Maranhão, que registra o custo médio do metro quadrado mais caro da Região Nordeste (R$ 812,26), continua a liderar o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), no país este ano, com variação acumulada de 8,25%. Os dados são de pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Caixa Econômica.

De acordo com as informações do IBGE, a variação do índice da construção no Maranhão é superior em 7,28 pontos percentuais ao verificado no estado de Minas Gerais, que apresenta o menor custo no país (0,97%).

Em termos de custo médio do metro quadrado, o valor registrado no Maranhão, além dos demais estados do Nordeste, é superior às seguintes unidades da Federação: Tocantins, Amapá, Pará, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Em agosto, o Índice da Construção Civil no estado apresentou variação de 0,08%. Espírito Santo registrou a maior variação mensal: 0,42%. A média brasileira no período foi de 0,14%, recuando 0,41 ponto percentual em relação a julho (0,55%). Esta diferença se deve a incidência de acordos coletivos concentrados no mês de julho.

A região Sudeste, com alta de 0,20%, ficou com a maior variação regional em agosto. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,14% (Norte), 0,11% (Centro-Oeste), 0,10% (Sul) e 0,08% (Nordeste).

Segundo a pesquisa do IBGE, com relação aos acumulados no índice da construção, a região Sul se destacou por apresentar a maior variação no ano, 6,24%, além da maior variação nos últimos 12 meses: 7,28%.

Metro quadrado - O custo nacional da construção por metro quadrado, que em julho fechou em R$ 800,02, em agosto passou para R$ 801,11, sendo R$ 443,06 relativos aos materiais e R$ 358,05 à mão de obra.

A parcela da mão de obra apresentou variação de -0,04%, ficando 0,99 ponto percentual menor em relação ao mês anterior (0,95%). Já os materiais registraram uma diferença de 0,05 ponto percentual, indo de 0,23% em julho para 0,28% em agosto. No ano, a mão de obra subiu 8,01%, enquanto os materiais registraram 1,88%. Os acumulados em 12 meses foram: 9,96% (mão de obra) e 3,76% (materiais). (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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