Maranhão é o 4º em aumento de vendas no varejo
Com índice de 3%, o Maranhão registrou o quarto maior aumento no volume de vendas do comércio varejista do país em fevereiro na comparação com janeiro, sendo superado somente por Paraíba, Tocantins e Amapá. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que registrou queda de 0,4% nas vendas do setor no país.
Comparando com fevereiro de 2010, o comércio varejista maranhense registrou aumento de 20,2% no volume de vendas no mesmo mês de 2011. “Foi o terceiro melhor desempenho no país”, constatou o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Maranhão (FCDL/MA), Alberto Nogueira da Cruz. No varejo ampliado, que inclui ainda as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, houve crescimento de 20,1%.
A pesquisa realizada pelo IBGE revelou ainda que a receita nominal do comércio varejista maranhense cresceu 29,4% em fevereiro, enquanto no varejo ampliado, o incremento foi de 25% no período.
No país, em fevereiro, o comércio varejista registrou queda de –0,4% no volume de vendas e estabilidade na receita nominal (0,0%) na série com ajuste sazonal, ambas as variações em relação ao mês anterior. Para o volume de vendas, tal resultado interrompe uma seqüência de nove meses de taxas positivas.
Acréscimos - Nas demais comparações, obtidas das séries sem ajuste sazonal, o varejo obteve, em termos de volume de vendas, acréscimos da ordem de 8,2% sobre fevereiro do ano anterior, 8,2% no acumulado do bimestre e 10,4% no acumulado dos últimos 12 meses. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou taxas de 13,0%, 13,2% e de 14,4%, respectivamente.
Na série com ajuste sazonal, três das 10 atividades obtiveram resultados positivos para o volume de vendas: tecidos, vestuário e calçados (1,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,4%); e combustíveis e lubrificantes (0,1%).
Já as variações negativas foram registradas em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%); veículos e motos, partes e peças (-1,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-1,4%); material de construção (-1,5%); móveis e eletrodomésticos (-2,8%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,1%); e livros, jornais, revistas e papelaria (–4,7%). (Fonte: O Estado do Maranhão, Ed. 17.774, Economia – pág. 08)