Maranhão foi o quarto em empregos formais no NE
O Maranhão chegou ao fim de 2010 com um saldo de 41.891 empregos formais (com carteira assinada), um resultado bem diferente de 2009, quando o estado registrou queda de 1,46% na oferta de vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Assim, o Maranhão foi o quarto maior gerador de emprego formal na região Nordeste, sendo superado pelos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará. No ranking nacional, ficou na 12ª posição em criação de novos postos de trabalho com carteira assinada.
De acordo com o Caged, dos 41.891 postos de trabalho criados ano passado, o segmento de serviços foi o que mais contribuiu para esse resultado, ao criar 14.586 novas vagas. Também se destacaram as atividades de construção civil (12.127 postos) e comércio (12.069).
Os desempenhos de dois desses três segmentos econômicos em 2010 superaram as dificuldades impostas em 2009, quando, sob os efeitos da crise financeira mundial, centenas de postos de trabalho foram fechados no estado. O setor de construção civil, naquele ano, fechou com saldo negativo de 4.027 vagas, seguido de serviços (-2.045).
A criação de empregos no Maranhão em 2010 foi superior ao registrado em todos os estados do Norte, com exceção do Pará, como também do Centro-Oeste, tirando-se Goiás. O mercado de trabalho maranhense criou mais empregos também do que o Espírito Santo (36.419 postos).
Municípios – São Luís foi a 11ª cidade em criação de empregos formais em 2010, de acordo com o Caged. Foram criados 30.571 empregos ao longo de 2010, em função dos investimentos, sobretudo na construção civil.
Com o aquecimento da economia local, os outros três municípios da região metropolitana da Ilha - São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa - também impulsionaram a criação de empregos no estado. Só na cidade balneária foram criados 2.156 postos de trabalho.
Fazendo um comparativo, o resultado de São José de Ribamar foi quase igual ao desempenho de Imperatriz, segunda maior cidade maranhense, que fechou o ano passado com a criação de 2.260 empregos celetistas. Outros municípios de porte também se sobressaíram: Caxias (572 vagas), Açailândia (416), Timon (465), Balsas (548), Porto Franco (569).
Mas os maiores destaques foram Bacabeira e Capinzal do Norte, onde, respectivamente, estão acontecendo investimentos na instalação de uma refinaria e na exploração de gás natural.
Em Bacabeira, foram criados 603 postos de trabalho, como impacto positivo da instalação da refinaria Premium da Petrobras, projeto de R$ 40 bilhões. Hoje, estão em andamento as obras de terraplenagem, executadas pelo consórcio GSF - formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng e Fidens.
Já em Capinzal do Norte, onde a empresa OGX encontrou reserva de gás natural, foram criado 56 empregos com carteira assinada no ano passado.
(Fontes: O ESTADO DO MARANHÃO, Ed. 17692, Economia – pág. 06)