Maranhão registra criação recorde de empregos formais em outubro

21-11-2010 10:22

 

O Maranhão registrou a criação líquida (saldo entre demissões e contratações) de mais 3.932 vagas de empregos com carteira assinada em outubro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em termos absolutos e relativos, o desempenho foi o melhor de toda a série histórica do Caged para este mês. Para efeito de comparação, o Maranhão criou apenas 318 vagas no mesmo período do ano passado. Em outubro de 2008, foram 818 vagas de emprego.

Os números foram comemorados pelo secretário de Trabalho, José Antônio Heluy, que identifica o esforço do Governo do Estado para a melhora significativa nos índices de emprego formal no Maranhão. "Nosso salto de outubro do ano passado para outubro deste ano foi fantástico e inédito; nunca se contratou tanto no mês de outubro em nosso estado", opinou o secretário.

Setores - Os setores que mais contrataram em outubro deste ano, no Maranhão, foram a Construção Civil (1.425 postos), Comércio (1.173) e Serviços (1.124), mantendo a tradicional liderança dos três setores no estado.

No acumulado do ano, de janeiro a outubro, houve o acréscimo de 32.457 postos de trabalho, equivalente a uma expansão de 9,56% - o melhor resultado para o estado desde que o Caged passou a ser registrado, em 1999. O número também deixa o Maranhão em segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos, levando em consideração a proporcionalidade da população por estado - atrás apenas de Rondônia.

O município maranhense que mais criou empregos neste mês foi São Luís (3.264 vagas), seguido de São José de Ribamar (260), Balsas (202) e Imperatriz (190).

Brasil teve criação de 205 mil vagas formais em outubro

Brasília - O Brasil registrou a criação líquida (saldo entre contratações e demissões) de 204.804 vagas de emprego com carteira assinada em outubro, informou na sexta-feira o Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado ficou abaixo do recorde histórico para meses de outubro, apurado no ano passado, com saldo de 230.956 vagas formais.

Com o resultado de outubro, o país acumula 2,406 milhões de vagas formais criadas no ano, um recorde histórico para os dez primeiros meses do ano. O melhor resultado anterior em período equivalente, de 2,147 milhões de empregos com carteira assinada, havia sido apurado em 2008.

O desempenho do mercado formal já está próximo da meta de geração de empregos estipulada pelo governo para este ano, que é de 2,5 milhões de vagas.

De acordo com o Ministério do Trabalho, dos 25 subsetores de atividade econômica, oito registraram recorde e cinco tiveram o melhor resultado da série histórica para meses de outubro. Os destaques foram Serviços (com criação líquida de 86.207 postos) e Comércio (+81.347 vagas). No acumulado do ano, 19 subsetores têm recorde histórico. Contudo, a Construção Civil voltou a apresentar perda de dinamismo, apesar do saldo positivo no mês (+11.447 vagas).

Vagas - Em termos regionais, houve criação líquida de vagas formais em 23 estados e no Distrito Federal, com destaque para São Paulo, com abertura de 55.377 postos com carteira assinada. Apenas Goiás (-2.151 postos), Acre

(-447 vagas) e Tocantins (-185 empregos formais) registraram resultado negativo em outubro.

O Ministério do Trabalho anunciou também que, desde o início do governo Lula, em 2003, já foram criados 14,929 milhões de empregos com a carteira assinada.

Antecipação - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia antecipado os dados do Caged. O presidente comemorou o resultado ao compará-lo com o dos Estados Unidos onde, segundo ele, foram abertas 60 mil vagas a menos no mesmo período.

"Não fiz tudo o que era preciso fazer, mas certamente fiz muito mais do que muita gente esperava", afirmou ele. "Muita gente que passou pela presidência se pergunta: 'Como é que eu não pude fazer o que ele fez'", disse Lula, se comparando aos ex-presidentes. (Ed. 17.631; Primeiro Caderno; Economia - pág 03)

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