Maranhão tem saldo de 431 postos de trabalho com carteira assinada

21-06-2011 11:04

 

O Maranhão registrou um saldo de 431 postos de trabalho com carteira assinada nos cinco primeiros meses de 2011, um acréscimo de 0,11%. Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se acréscimo de 5,55% no nível de emprego ou +21.322 postos de trabalho. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os novos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes ao mês de maio, informam que mês passado o nível de emprego formal no estado manteve-se praticamente estável (+0,01% ou +24 postos).

De acordo com os dados, este comportamento originou-se do desempenho positivo da agropecuária (+415 postos), dos serviços de indústrias de utilidade pública (+99 postos) e da construção civil (+95 postos). Esses saldos superam a queda expressiva do emprego verificada no setor serviços (-527 postos), proporcionado em grande parte pela redução ocorrida no ramo do serviço de alojamento, alimentação, reparação e manutenção (-965 postos).

Dados - No país, segundo os dados do MTE, foram criados 252.067 empregos com carteira assinada em maio deste ano.o número não é recorde histórico para o período. O melhor resultado para o quinto mês de um ano foi registrado em 2010 - quando foram gerados 298 mil empregos com carteira assinada.

O resultado mensal frustrou a expectativa do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que havia previsto para este mês um resultado superior a abril, quando foram abertas 272 mil vagas. "Alguns setores não deram ainda o resultado, mas deverão dar. Construção civil não foi tão forte quanto eu imaginava. Mas vai ser muito bom a partir do mês de julho", disse o ministro.

Apesar de o emprego formal ter recuado em maio e nos cinco primeiros meses deste ano, o ministro Lupi insistiu que não há desaceleração na criação de empregos formais. "Não considero desaceleração. Considero ajuste. Pode haver algumas adequações momentâneas do mercado. A área de emprego tem alguns efeitos diferenciados da economia. Quando o PIB em 2009 foi negativo, acabamos com mais de 1,7 milhão de empregos criados", disse. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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