Marinha realiza mapeamento da Baía de São Marcos

26-07-2012 08:38

Navio Amorim do Valle está no litoral de São Luís desde o dia 21 para atualizar dados topográficos do fundo do mar.

ACapitania dos Portos do Maranhão (CPMA) divulgou ontem mais informações sobre o trabalho de mapeamento da Baía de São Marcos. O navio hidroceanográfico (NHO) Amorim do Valle (H-35), comandado pelo capitão de corveta Carlos Rafael Barros de Toledo, está no litoral de São Luís desde o dia 21 deste mês realizando batimetria (medição de profundidade) em várias áreas de fundeio de navios mercantes.

O navio, sediado no Rio de Janeiro (RJ), atracará no Porto do Itaqui amanhã, de acordo com informações do setor portuário. Segundo a CPMA, o Amorim do Valle ficará em São Luís até o dia 8 de agosto, data prevista para a sua partida para Belém (PA).

Ainda de acordo com a CPMA, o trabalho de batimetria será continuado por equipes da Marinha, que utilizarão outras embarcações de menor porte que o Amorim do Valle. A previsão de término da batimetria é de até 45 dias.

Desde o início da semana, o NHO Amorim do Valle navega em círculos na costa da cidade de Alcântara, área da baía que dá acesso ao Canal do Boqueirão e que também é denominada pela CPMA como área de fundeio número 5.

O NHO Amorim do Valle tem 47,6 metros (m) de comprimento, 10,5 m de largura (boca, no jargão marítimo), 3,5 m de calado (medida que vai da linha d'água até o fundo do navio), pesa 770 toneladas quando totalmente carregado.

A embarcação é equipada com dois motores a diesel e os tanques de combustível cabem 88 toneladas. A tripulação é de 35 pessoas, sendo quatro oficiais, sete sargentos e 24 praças. O Amorim do Vale é denominado pela tripulação como Javali dos Sete Mares.

De acordo com o site da Marinha, o navio é apto a realizar atividades de balizamento, capacitado a transportar, recolher e lançar boias, e ainda, para o fundeio de boias oceanográficas e meteorológicas a grandes profundidades, como as boias

Atlas, utilizadas no Programa Piloto de Boias Fundeadas no Oceano Atlântico Tropical (Pirata), programa internacional do qual o Brasil participa. (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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