Mateus investe R$ 12 mi e triplica a produção de pães
Indústria situada no Distrito Industrial teve ampliadas a área física e a capacidade de produzir pães, bolos, doces e salgados.
O Grupo Mateus inaugurou em São Luís a nova estrutura da Indústria de Pães Bumba Meu Pão, passando de 1.000 m² para 3.500 m² a área de produção, situada na BR-135, Km 5, no Distrito Industrial de São Luís. Com a ampliação, no total de R$ 12 milhões investidos, a fábrica triplicou a produção de pães, bolos, doces e salgadinhos e se prepara para expandir sua atuação nas regiões norte e nordeste.
Hoje, a indústria entrega diariamente às lojas de São Luís uma média de 15.000 kg de produtos e ainda este ano estará entregando 25.000 kg para todo o Maranhão.
"Estamos nos preparando para a demanda, mantendo a qualidade que a marca tem desde quando começou, há cinco anos. Atualmente, nossos produtos vão para as lojas próprias do grupo em São Luís e para franquias nacionais presentes na capital. Futuramente, queremos distribuir nossos produtos para todo o Maranhão e estados vizinhos", afirmou Ilson Mateus, presidente do Grupo Mateus.
O setor de recebimento e armazenamento, onde a matéria-prima da produção é recebida e acondicionada teve a capacidade aumentada. Por semana ele recebe 100 toneladas de produtos. Segundo o administrador da indústria Bumba Meu Pão, Ricardo Mafra, essas 100 toneladas ficam armazenadas por, no máximo, sete dias, o que faz com que a matéria-prima seja sempre renovada.
"Contratamos mais pessoas, automatizamos alguns procedimentos e ganhamos em produtividade", disse a consultora na área de alimentos Fátima Sciarretta, responsável pelo desenvolvimento dos produtos Bumba Meu Pão.
Equipamentos - Houve modificações e aquisições, como as de novos equipamentos e máquinas. Na área de produção, que abrange a confeitaria doce, a panificação e a confeitaria salgada, foram colocados novos fornos, importados da Itália, para dar maior rapidez na finalização de doces e pães especiais, aqueles que já saem prontos da fábrica para as lojas.
Outra novidade são duas máquinas com capacidade de produzir 19 mil doces ou salgados por hora, o que totaliza 2 toneladas de produtos por dia. "Essas máquinas possibilitarão a produção das famosas petas, tão apreciadas no Maranhão", informou Ricardo Mafra.
No setor de panificação, as novidades são duas máquinas, uma que modela e pesa os pães de forma, com controle volumétrico; e a segunda que fatia, embala e fitilha os pães assados sem contato humano.
Qualificação - A qualificação dos profissionais também recebeu investimentos. No ano, parte dos chefes das confeitarias e da panificação participou de cursos da Ecole Lenôtre Paris, a mais tradicional escola francesa de gastronomia, e estão sendo certificados com diploma da instituição. Os cursos foram realizados em parceria com o Senac, na Faculdade de Gastronomia Santo Amaro (SP).
As chamadas "fadinhas", doceiras que trabalham na área da confeitaria doce preparando doces finos, bombons, tortas, bolos, mousses, petit four e os delicados macarones, doces clássicos da confeitaria francesa que começaram a ser produzidos há pouco mais de um ano na indústria, serão mantidas.
"A confeitaria doce é um setor onde a mão de obra é composta por mulheres. Elas são mais delicadas e têm mais habilidade", disse Fátima Sciarretta. (Fonte: O Estado do Maranhão)