Norsul Juruti faz descarga histórica de bauxita no cais do Porto da Alumar
Operação realizada nesta semana marca o começo de uma rota regular de carregamentos de minério da mina de Juruti, no Pará, que dá nome ao navio
O Porto da Alumar recebeu, quinta-feira (12), o navio cargueiro Juruti, de propriedade da companhia de navegação Norsul, que fez sua viagem inaugural ao transportar mais de 55 mil toneladas de bauxita para São Luís. O navio tem 75 mil toneladas de porte bruto (TPB), o máximo autorizado para os terminais da Alumar em Juruti (PA), com 225 m de comprimento e 32 m de largura, com calado (distância que vai da linha d'água até o fundo da embarcação) de 11,3 m. A embarcação percorre cerca de 1,6 mil km em cada viagem do porto de Juruti até o terminal em São Luís, distância percorrida, em média, em 80 horas.
Para o superintendente do Porto da Alumar, Domingos Reis, o navio tem excelente manobrabilidade, trazendo maior segurança para a navegação com tecnologia moderna, garantindo alta disponiblidade e eficiência operacional para o porto. "Esse tipo de embarcação contribui na diminuição do número de embarques anuais, garantindo otimização do volume e redução de custos", enfatizou o superintendente.
Com o projeto de expansão da refinaria, finalizado em dezembro de 2009, a estrutura portuária da Alumar foi ampliada. Gradativamente, o movimento anual de cargas do complexo portuário, que somou 9,1 milhões de toneladas de material, entre bauxita, carvão, soda cáustica, coque, piche, óleo combustível e alumina. Em 2011, aumentou para 13 milhões. O porto passou a receber navio do tipo Panamax de até 76 mil TPB e o tempo de permanência no cais foi reduzido para um dia e meio, como por exemplo, o navio cargueiro Juruti.
Para o comandante do navio cargueiro Juruti, William Araújo Amador, a Alumar como contratante da empresa responsável pelo navio terá vantagens na aquisição, pois o Juruti é um navio novo, com grande porte e super automatizado. "É muito importante poder comandar o Juruti, vejo como um grande reconhecimento", concluiu o comandante William Amador. (Fonte: O Estado do Maranhão)