Número de consumidores residenciais de energia cresce 7% no Maranhão

28-01-2012 08:30

Com a elevação ocorrida em dezembro de 2011, o estado foi responsável por 15,6% da participação no consumo total de energia elétrica do país no mês.

Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informam que, em dezembro do ano passado, o Maranhão contribuiu para o consumo total de 9,5 mil gigawatts-hora (GWh) pelos domicílios brasileiros. No incremento de 211 GW no consumo residencial de energia elétrica no país, mês passado, em relação a igual período de 2010, o estado se destacou com uma participação de 15,6%, seguido de Goiás, com 8,8%.

Segundo a EPE, houve uma rápida expansão da base residencial nesses dois estados se comparada com a taxa nacional em torno de 3,5%. O número de consumidores residenciais cresceu cerca de 7% no Maranhão e aproximadamente 4,5% em Goiás.

Em compensação, houve queda de 3,9% no consumo industrial maranhense em dezembro, devido à ocorrência de paradas não programadas nas empresas, aliadas à chegada da estação chuvosa no estado, que dificultou a circulação de matérias-primas e mercadorias. Mas o maior recuo, de 6%, foi registrado na Bahia, em decorrência do fechamento da Novelis, fábrica de produção de chapas de alumínio para a fabricação de lata.

No geral, em 2011, o consumo brasileiro de energia elétrica atingiu 430,1 mil gigawatts-hora (GWh), 3,6% a mais que em 2010 - valor aderente ao projetado pela EPE. Todas as classes apresentaram crescimento positivo, com destaque para os setores comercial (+6,3%) e residencial (+4,6%). A classe industrial apresentou crescimento mais modesto (+2,3%), caracterizado por uma dinâmica diferenciada entre as regiões do país.

Crescimento - O consumo da classe comercial totalizou 73,5 mil GWh em 2011, registrando crescimento de 6,3% sobre 2010 - o melhor desempenho entre as classes de consumo. As taxas se mantiveram elevadas praticamente ao longo de todo o ano. Os incrementos menos significativos concentraram-se no final do primeiro e início do segundo trimestre do ano, refletindo, em boa parte, as medidas macroprudenciais adotadas pelo governo em fins de 2010 para contenção do crédito.

O crescimento da classe residencial (4,6%), que demandou 112 mil GWh no ano, foi freado pelo baixo resultado do segundo trimestre, e, em parte, pelo quarto trimestre. Além da conjuntura econômica, influiu sobre o consumo de energia nas famílias no segundo trimestre (2,8%) a base bem elevada de 2010, quando o aumento na classe em decorrência de condições climáticas foi a 8%. Sobre o resultado do quarto trimestre (3,7%), pesou o baixo desempenho de dezembro.

Em termos regionais, a dinâmica de evolução do consumo industrial de eletricidade se deu de modo heterogêneo ao longo do ano. O maior crescimento ocorreu no Centro-Oeste. A entrada em operação de indústria extrativa mineral (ferroníquel) em Goiás e, em menor medida, o reaquecimento das atividades dos frigoríficos em Mato Grosso no segundo semestre contribuíram para a significativa elevação do consumo industrial na região, que fechou o ano.

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Ano passado, a indústria no Brasil consumiu 183,6 mil GWh, ou 2,3% mais eletricidade que no ano anterior, ressaltando que em 2010 foram registradas elevações significativas nesta classe de consumo, refletindo a recuperação da indústria frente à crise econômica de 2009. (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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