Número de franquias comandadas por mulheres é crescente em São Luís
Facilidade, rapidez e baixo risco de mortalidade do empreendimento são fatores que contribuem para o crescimento das franquias
O investimento em franquias tem sido uma aposta promissora para mulheres que ingressam no mercado empresarial em São Luís. Atraídas pela facilidade de se associar a uma marca consolidada, minimizando riscos, ou pela rapidez de implantação do negócio, as mulheres apontam estes como alguns fatores que contribuem para o crescimento deste tipo de mercado. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o sistema de franquias no país encerrou 2011 com um crescimento de 15% em relação ao ano de 2010. E as perspectivas para 2012 são de crescimento igual.
Em São Luís, os locais preferidos para a instalação de lojas são os shopping centers. Histórias de mulheres que mudaram suas vidas com esse tipo de investimento não faltam. Segundo empresárias ouvidas por O Estado, por trás do sucesso e do otimismo de montar um negócio próprio, elas garantem que o investimento requer muito trabalho e dedicação. Ou seja, não basta esperar sentada o dinheiro "brotar".
Maria Adriana Murad Sarney, franqueada da marca Girrafas, comanda duas unidades. Uma instalada no Rio Anil Shopping (bairro Turu) e a recém-inaugurada no Shopping da Ilha (bairro Maranhão Novo). A empresária adiantou ainda que existem projetos para expandir os negócios, devendo instalar duas novas lojas em um shopping no município de Imperatriz (MA).
O negócio do Girrafas, segundo ela, tem sido um sucesso. O grande volume de vendas colocou o Maranhão no topo do ranking de maior faturamento da rede na Região Nordeste. "A ideia era montar um negócio no segmento de alimentação, com pratos deliciosos, que, além de agregar qualidade, pudesse oferecer ao público um preço acessível. O resultado é muito positivo", afirmou Adriana Murad Sarney, acrescentando que, em uma das lojas, diariamente, são registradas as emissões de 800 comandas em meses considerados de grande demanda. Já em outros meses, a emissão média é de 400 comandas. Em média, o preço de um prato no Giraffas é R$ 18,00.
Aceitação - Outra que decidiu investir em franquias foi a empresária Melissa Ataíde. Ela abriu duas lojas no Shopping da Ilha: a Afghan, franquia de roupas femininas, e a Francesca Romana Diana, franquia de semijóias e acessórios.
"Vi no ramo de franquia maior apoio, pois seguimos o plano da matriz em relação a controles, vitrine, pessoal, pedidos e estudo de mercado, por exemplo", assinalou a empresária. Ela diz que seu público é um pouco diferenciado e já vê grande aceitação das marcas pelos consumidores maranhenses.
Melissa Ataíde afirma que apostou em duas grandes marcas porque, segundo ela, para escolher um negócio o ideal é procurar marcas que dão maiores chances de dar certo e condições de crescimento. "A Afghan e a Francesca Romana Diana, cada uma em seu ramo, estão entre as melhores", garante.
A Afghan, segundo a franqueada, por ser uma marca carioca, se enquadra bem no clima maranhense, além de já ter muito tempo no mercado com peças de qualidade. "As coleções são realmente estudadas. Os proprietários viajam, pesquisam e criam o forte da marca, que são as estampas exclusivas. No
Fashion Rio é um dos estandes mais visitados", enfatiza e empresária.
Sobre a franquia Francesca Romana, Melissa Ataíde destaca que, dentro do ramo de acessórios, a marca se sobressai pela sua elegância, genialidade ao criar, usando, além das pedras e metal, materiais muitas vezes inusitados.
"Acho muito legal esse diferencial da exclusividade que a franquia oferece, pois ao consumidor é possível escolher uma peça mais elaborada, que só ele terá", destacou a franqueada.
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A taxa de mortalidade de uma franquia no primeiro ano é de 3%. Inferior aos 25% de fracasso entre empresas próprias. (Fonte: O Estado do Maranhão)