OGX Maranhão prevê que investirá R$ 700 milhões na Bacia do Parnaíba
Empresa divulgou relatório com as principais atividades realizadas na área no terceiro trimestre do ano.
A perfuração do primeiro poço produtor e a conclusão da perfuração de um importante poço pioneiro foram duas das principais atividades realizadas pela OGX Maranhão na Bacia do Parnaíba, no terceiro trimestre deste ano. É o que revela relatório trimestral divulgado pela empresa, que deve investir R$ 700 milhões na região na campanha exploratória de gás natural.
Também no terceiro trimestre, a OGX Maranhão adquiriu 50% de participação no bloco exploratório PN-T-102, que era operado pelo consórcio Imetame Energia, Delp Engenharia e Orteng Equipamentos. Essas empresas permanecem com participação no bloco, mas bem menores.
De acordo com o relatório, com essa aquisição a OGX Maranhão Petróleo e Gás passa deter participação em oito blocos exploratórios terrestres na Bacia do Parnaíba, com área total superior a 24.500 km².
Atualmente a OGX tem duas sondas perfuradoras em operação na Bacia do Parnaíba e três equipes sísmicas que respondem por mais 1.000 trabalhadores em atividade na região. A terceira sonda terrestre contratada recentemente encontra-se em estado de mobilização, devendo entrar em operação neste quarto trimestre.
Ainda no terceiro trimestre deste ano, a OGX Maranhão assinou contrato para o projeto de construção e montagem de unidade de tratamento de gás e sistema de coleta na Bacia do Parnaíba, concedido ao consórcio Valerus-Geogas, que será responsável por toda a instalação de superfície e pela planta de processamento de gás do projeto.
Segundo a OGX, o gás natural a ser produzido na região será fornecido às usinas termelétricas que serão construídas pela MPX Energia, empresa do grupo EBX, em parceria com a Petra Energia. Ambas já possuem licença de instalação para implantar 3.722 MW.
No trimestre passado foi aprovada a aquisição do projeto da Bertin (676 MW) pela Agência Naiconal de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, a MPX ganhou leilão de energia nova A-3, realizado em agosto para o fornecimento de 500 MW.
Investimentos – O relatório geral da OGX, empresa de óleo e gás do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, informa que em sua campanha exploratória em todo o país foram investidos R$ 2,2 bilhões no terceiro trimestre de 2011. Somando os valores de 2007 a 2010, o volume de investimentos totaliza cerca de R$ 6,8 bilhões, o que torna a OGX a empresa de óleo e gás privada que mais investe no Brasil.
A companhia encerrou o terceiro trimestre com sólida posição de caixa de R$ 6,7 bilhões (US$ 3,6 bilhões), o suficiente para suportar os compromissos exploratórios e o desenvolvimento da produção inicial.
O período foi marcado pela intensa execução nas operações da companhia, com avanços rumo ao primeiro óleo, início do desenvolvimento na bacia do Parnaíba e resultados representativos nos testes da Bacia de Santos. Ainda no âmbito exploratório, foram confirmadas as extensões e características de acumulações descobertas. “Rumo ao início de uma robusta geração de caixa, assinamos contrato de comercialização de nossa primeira carga com a Shell, atestando a qualidade do óleo de Waimea”, destaca Paulo Mendonça, diretor-geral e de Exploração da OGX.
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A OGX registrou prejuízo de R$ 26 milhões no terceiro trimestre de 2011, comparado com R$ 202,3 milhões no mesmo período do ano anterior. Esse valor decorre do impacto positivo do resultado financeiro líquido de R$ 138,8 milhões compensado pelas despesas administrativas de R$ 78,9 milhões, pelas despesas com exploração de R$ 50,2 milhões, pelos impostos e contribuição social de R$ 35,8 milhões e pela participação dos minoritários de R$ 8,5 milhões. (Fonte: O Estado do Maranhão)