Parte da energia consumida pela Alumar é fornecida pela Eletronorte

18-01-2012 09:10

Consórcio Alumar demanda cerca de 500 MW de energia e tem capacidade de produção de 450 mil toneladas por ano.

A energia que a Alcoa recebe hoje no Brasil é fornecida pela Hidrelétrica de Tucuruí, em contrato com a Eletronorte que vai até o ano de 2024 e cujo valor cobrado, alega o presidente da Alcoa para a América Latina e Caribe, Franklin Feder, "não é competitivo". Um contrato similar tem a Albrás, no Pará, que foi da Vale e hoje pertence ao grupo norueguês Norsk Hydro, que opera com capacidade igual. O consórcio Alumar, em associação com a BHP Billiton, demanda cerca de 500 MW de energia e tem uma capacidade de 450 mil toneladas por ano.

A Alcoa já abastece com energia gerada em hidrelétricas próprias cerca de 350 MW, metade do que consome nas duas fábricas. Nos últimos 10 anos, investiu US$ 1,2 bilhão para elevar sua autossuficiência energética - são quatro hidrelétricas (em conjunto com outras empresas) que vão garantir cerca de 70% do consumo quando estiverem todas à plena capacidade - ou seja 500 MW.

Crise - As pressões sobre o setor são verificadas em todo o mundo. Com a crise na Europa (grande consumidor) e nos EUA, a demanda pela commodity se enfraqueceu. As incertezas derrubaram os preços do metal. O piso considera competitivo seria de US$ 2,5 mil a tonelada, diz Feder. A Alcoa tem 25 fábricas de alumínio globalmente. Operações da Europa Mediterrânea também estariam sendo revistas.

Semana passada, divulgou prejuízo de US$ 191 milhões no balanço do quarto trimestre, ante lucro de US$ 258 milhões no mesmo período de 2010. A receita global da Alcoa somou US$ 24,9 bilhões em 2011. No Brasil, passou de US$ 1,6 bilhão para US$ 2 bilhões no período. "Mas ainda estamos registrando prejuízo", ressaltou Feder. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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