Pavimentação urbana é tema de encontro realizado em São Luís

19-06-2012 08:03

Reunião promovida pela Associação Brasileira de Pavimentação está sendo realizada pela primeira vez na capital maranhense.

Desde ontem, especialistas discutem as novidades sobre processos, produtos, tecnologias e equipamentos no setor de pavimentação urbana, além de soluções para drenagem de ruas e diretrizes para a construção de ciclovias, até alternativas sustentáveis de pavimentação, com aproveitamento de resíduos da construção civil. Os debates ocorrem durante a 18ª Reunião de Pavimentação Urbana (RPU), que acontece até amanhã, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), em São Luís.

O evento é realizado pela Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv), com apoio da Fiema, Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Maranhão (Sincopem), Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e Governo do Estado. Esta é a primeira vez que a reunião é realizada no Maranhão. “Não há como ter desenvolvimento econômico sem estradas com condições para o escoamento da produção e a chegada de insumos e matérias-primas. Como o estado está em franca expansão, vimos como oportuna essa discussão”, afirmou José Ribamar Barbosa Bello, presidente do Conselho Temático de Infraestrutura e Obras da Fiema.

Amanhã, a programação do evento inclui discussões sobre as consequências ou danos de inundação decorrentes da falha do sistema de drenagem na Região Metropolitana de São Luís, as perspectivas da utilização de material fresado em pavimentos urbanos da capital, além da construção da Avenida IV Centenário. “A finalidade dessa reunião é procurar meios para tornar a pavimentação das vias das cidades mais durável e evitar que fatores externos comprometam o asfaltamento, causando problemas de infraestrutura”, explicou José Ribamar Barbosa Bello.

Uma das palestras mais aguardadas é sobre a reciclagem do asfalto, que será ministrada por um técnico da Alemanha. A técnica permite que o asfalto, depois de fresado, seja reutilizado na pavimentação da mesma via, mas com uma qualidade superior, o que aumenta a vida útil do produto. “A pavimentação de avenidas costuma ter um percentual de 8% de Cimento Asfáltico de Petróleo [CAP]. Após fresado, esse material recebe apenas 3% de CAP e pode ser reutilizado na mesma via da qual foi retirado, além de custar bem menos ao poder público”, explicou José Ribamar Barbosa Bello.

Para José Pedro dos Santos Vieira Costa, presidente da ABPv, assim como outras cidades grandes, o principal desafio de São Luís em pavimentação urbana é reduzir os gastos com asfaltamento e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade do produto utilizado. “Além disso, a cidade precisa buscar soluções para evitar que outros serviços, como os de telefonia, água e esgoto e iluminação, cujas instalações costumam ser feitas sob as vias, não comprometam a pavimentação, que deve ser preparada para resistir ao peso e fluxo dos veículos e à ação das chuvas”, informou. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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