Pequenas empresas criam mais de 102 mil empregos em novembro

25-12-2011 16:11

Contratações feitas pelo comércio e setor de serviços puxaram a geração de postos de trabalho

As micro e pequenas empresas (MPE) geraram 102.950 empregos formais em novembro de 2011. Nesse período, as médias e grandes companhias demitiram 60.215 trabalhadores. O saldo de 42.735 postos de trabalho com carteira de trabalho assinada representou um aumento de 0,11% em relação a outubro.

'Além de serem responsáveis por mais da metade dos postos de trabalho existentes no Brasil, as micro e pequenas empresas também respondem por 40% da massa salarial do país. Nos últimos 10 anos, a média salarial nas MPE cresceu num ritmo três vezes maior do que nas empresas maiores. Nossa expectativa é encerrar 2011 com um resultado melhor do que o alcançado em 2010', afirmou o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Com o resultado de novembro, a criação de empregos pelas MPE nos primeiros 11 meses de 2011 passa de 1,5 milhão, segundo levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. O mercado de trabalho em geral, incluindo as médias e grandes empresas, criou mais de 1,9 milhão de empregos no acumulado do ano.

O volume de vagas geradas em 2011 pelas MPE – 77% do total – é maior que o do ano passado, quando os postos de trabalho nos negócios de pequeno porte representaram 72% do total de empregos. O bom desempenho das MPE neste ano pode ser explicado pelo fato de o mercado interno estar aquecido em função de medidas econômicas adotadas pelo governo para manter o consumo elevado.

Em novembro, os setores de comércio e serviços foram os que mais contrataram. Impulsionados pela proximidade com o Natal e pela necessidade de atender a demanda maior de consumidores, os dois setores abriram, juntos, 161.919 vagas de trabalho. Por outro lado, a indústria de transformação, a agricultura e a construção civil, somadas, fecharam 119.392 postos.

A sazonalidade explica as demissões nesses setores. Tradicionalmente, a indústria reduz seu quadro de pessoal depois de uma fase muito aquecida para a produção de produtos para o Natal. Já a agricultura e a construção civil são influenciadas pelo clima, que é marcado por fortes chuvas nessa temporada.

Aumento de demanda – O movimento maior de clientes fez a franqueada brasiliense Mayara Yano, de 26 anos, contratar dois funcionários temporários para ajudar nas vendas de seus dois quiosques da loja O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo. Com a proximidade do Natal, ela reforçou o quadro de 10 funcionários fixos. 'O horário de funcionamento dos shoppings aumenta nessa época do ano e a demanda também, então tivemos que contratar duas pessoas para ajudar n as vendas. Há possibilidade de renovar os contratos com eles para cobrirem férias de funcionários que vão se ausentar em janeiro e nos meses seguintes', contou a empresária. (Fonte: Jornal Pequeno)

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