PIB do Maranhão encolhe 1,7%, diz Imesc

24-11-2011 10:23

A crise econômica internacional foi a grande vilã do biênio 2008-2009, o que afetou de forma decisiva o mercado de commodities agrícolas e minerais do Maranhão. O resultado disso foi a variação de -1,7% no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, que alcançou em 2009 R$ 39,855 bilhões a preço de mercado corrente. Esses dados foram apresentados ontem pela Secretaria de Estado de Planejamento, por meio do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc).

O Maranhão também teve um desenvolvimento ruim quando o assunto é a renda percapta: foi o penúltimo colocado no ranking, com R$ 6.259,43, ganhando apenas do Piauí, o último colocado, com R$ 6.051,10. O primeiro colocado nesse item é o Distrito Federal, com R$ 50.438,46.

A média nacional em 2009 foi de R$ 16.917,66. Além do Distrito Federal, ficaram acima da média nacional São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Mato Grosso e Paraná.

Embora o Maranhão ficando em penúltimo lugar, a pesquisa do IBGE demonstra que a maioria dos estados com PIB percapito menores diminuíram a distância da média nacional a partir do ano de 2002.

O desvio do Maranhão em relação à média nacional de 2002 era de 0,31. Em relação à média de 2009, esse desvio passou para 0,37, ou seja, uma diferença de 0,06 em relação a 2002. Uma diferença ínfima, mas positiva.

Em compensação, o crescimento acumulado ao longo da Série 2002-2009 foi de 43,4%, uma evolução bem maior do que a registrada pela região Nordeste e pelo próprio país, que foi de 32,8% e 27,4%, respectivamente. O Maranhão ainda ocupou a 7ª posição nacional dos estados com maior crescimento acumulado e foi o 2º do Nordeste.

Apesar da crise financeira internacional que propiciou números negativos do PIB brasileiro em grande parte dos estados, o secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, Fábio Gondim, ao analisar os dados do Maranhão, ratificou que o estado projeta um cenário de franca expansão da economia.

De acordo com ele, essas projeções de crescimento são de 10% para 2012; 6,5% para 2013 e 7,5% para 2014. Esses números são baseadosem estudos e projeções realizadas pelo governo do Estado, tendo como base o aquecimento da economia, o aumento da arrecadação e da carteira de investimentos previstos para os próximos cinco anos no Maranhão, ultrapassando R$ 100 bi.

“Precisamos olhar pra o futuro. O Maranhão vai crescer economicamente. Agora, precisamos é definir e implementar políticas que promovam crescimento econômico com bem-estar social, evitando o inchaço das cidades e crescimento desordenado”, disse Gondim.

Participação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que mantém parceria com o Imesc nas pesquisas do PIB – também divulgou dados nacionais e locais sobre o Produto Interno Bruto. De acordo com esses números, o Maranhão avançou 0,2 ponto percentual de participação no PIB da região Nordeste, no período de 2002 a 2009. (Fonte: O Imparcial)



 

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