Produção de cimento deverá aumentar mais de cinco vezes no Maranhão
Total de 350.516 toneladas/ano deve subir para 1,9 milhão de toneladas/ano com a instalação das fábricas Votorantim e Indústria Ítalo-Brasileira.
A atual produção de cimento no Maranhão saltará de 350.516 toneladas/ano para mais de 1,9 milhão de toneladas/ano, com a instalação de três novas fábricas - Votorantim, Indústria Ítalo-Brasileira e Queiroz Galvão, empreendimentos que somam R$ 170 milhões em investimentos. Esse incremento de 1,6 milhão de toneladas fará com que o estado deixe de ser importador e passe a ser um dos maiores produtores do Norte e Nordeste.
Pelos dados do Sindicato Nacional da Indústria Cimenteira (SNIC), com o volume de 350.516 mil toneladas/ano, o Maranhão encerrou 2011 na última posição, como estado produtor de cimento na Região Nordeste. O maior produtor é Sergipe, com 2,903 milhões de toneladas.
O volume de 350.516 mil toneladas em 2011 foi produzido pela única fábrica de cimento existente no estado, a Itapicuru, indústria do grupo João Santos, localizada em Codó. O produto foi distribuído a concreteiras, revendedores e outros clientes que integram a cadeia.
Bem distante da produção, a necessidade de consumo de cimento chegou a 1,134 milhão de toneladas no período, resultado do aquecimento da economia maranhense nos últimos anos, principalmente da atividade da construção, no segmento imobiliário residencial e comercial. O estado registra a quarta maior demanda de consumo na Região Nordeste, sendo superado por Bahia, Pernambuco e Ceará.
O atual déficit de 784 mil toneladas na produção de cimento no Maranhão está próximo de ser superado com os investimentos de R$ 80 milhões da fábrica da Votorantim no Distrito Industrial de São Luís. O empreendimento entrará em operação ainda este ano e, sozinho, terá capacidade para produzir 750 mil toneladas de cimento, ou seja, mais do que o dobro da Itapicuru.
A construção dessa planta em São Luís, uma das mais modernas e de maior capacidade de produção da Votorantim Cimentos, irá gerar 450 postos de trabalho na fase de construção e 180 empregos diretos e indiretos quando entrar em operação.
Já o projeto da Indústria Ítalo-Brasileira de Cimentos, de R$ 20 milhões, está em fase de licenciamento ambiental. Quando estiver operando, terá capacidade para produzir 350 mil toneladas. O grupo Queiroz Galvão também tem planos de construir uma fábrica em São Luís, orçada em R$ 70 milhões, com capacidade para 500 mil toneladas.
Números
350.516 Toneladas é a atual produção de cimento no Maranhão
1,134 Milhão de toneladas é o atual consumo de cimento no estado
784.399 Toneladas é o déficit da produção maranhense de cimento
R$ 170 Milhões é o valor total dos investimentos da Votarantim, Ítalo-Brasileira e Queiroz Galvão. (Fonte: O Estado do Maranhão)