Projeto Porto Sem Papel vai ser implantado nos portos de Pernambuco

29-06-2012 08:22

Secretaria de Portos planeja instalar o sistema nos maiores portos nacionais.

RECIFE - Os portos de Recife e Suape promoveram, nesta semana, um encontro para afinar os últimos detalhes da implantação do projeto Porto Sem Papel (PSP), da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP-PR). Os dois terminais pernambucanos começam operar fazendo uso do Sistema de Informação do PSP no dia 3 de julho. O projeto já foi implantado em Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e deve ser levado para todos os maiores portos do país até fins de 2014.

"Estamos dando mais um passo para modernizar os portos do estado. Esse projeto vai proporcionar maior organização e agilidade nos processos de liberação da operação dos navios. Isso significa um salto na qualidade logística no setor portuário do País e aproxima os portos brasileiros dos maiores portos do mundo", afirmou o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente de Suape, Frederico Amâncio, durante a abertura da reunião, que contou ainda com a participação da diretora-presidente do Porto do Recife, Marta Kümmer.

Projeto - O Porto Sem Papel é um sistema de informação, financiado pela SEP e desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Através do sistema (denominado Sistema de Informação Concentrador de Dados Portuários), todos os dados necessários para atracação, operação e desatracação dos navios são unificados e disponibilizados para todas as instituições envolvidas na atividade portuária (Anvisa, Marinha, Ministério da Agricultura, Polícia Federal, Receita Federal e a Autoridade Portuária). Essa integração dos órgãos elimina a burocracia, diminui o tempo para obtenção das anuências e, consequentemente, o custo das operações em 25%, segundo estimativa da SEP.

Além da agilidade nas operações, outro atrativo do sistema é e a economia de papel. Para se ter uma ideia, somente no Porto de Santos, o primeiro a aderir o PSP, cerca de 17,5 toneladas de papel deixarão de ser utilizadas nos processos de liberação das operações dos navios. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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