Recua a oferta de empregos formais em fevereiro em SL

17-03-2011 14:51

 

Em fevereiro, houve um recuo de 0,23% na oferta de empregos com carteira assinada em São Luís, que no período registrou o fechamento de 492 postos de trabalho. Com esse dado desfavorável, a capital maranhense integra a 10ª posição entre as 50 cidades que mais demitiram trabalhadores no país mês passado, de acordo com as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Segundo o Caged, com esse resultado, somente no primeiro bimestre deste ano São Luís já registrou o fechamento de 1.278 postos de trabalho com carteira assinada, o que corresponde a uma queda de 0,60% no nível de emprego formal.

Além de São Luís, o município de Santa Luzia, que perdeu 238 postos de trabalho, se enquadra entre as 50 cidades que mais demitiram em fevereiro. O ranking é liderado pela cidade paraibana de Santa Rita (PB), que demitiu 1,3 mil trabalhadores formais, seguida também por outro município daquele estado: Mamanguape (PB), que perdeu 1,2 mil vagas.

A queda na oferta de emprego em São Luís pode estar ligada à construção civil, um dos maiores empregadores, mas que em fevereiro perdeu 1.619 postos de trabalho, queda de 2,53%. No acumulado do primeiro bimestre de 2011, a atividade contabiliza vagas a menos, recuo de 7,31%. Outro setor que registrou saldo negativo mês passado foi o extrativo mineral, que fechou 32 postos.

Dos 44 municípios maranhenses com mais de 30 mil habitantes acompanhados pelo Caged, além de São Luís e Santa Luzia, também tiveram saldo negativo na oferta de emprego formal as cidades de Alto Alegre do Pindaré, Amarante do Maranhão, Araioses, Barreirinhas, Buriticupu, Codó, Coelho Neto, Colinas, Coroatá, Cururupu, Grajaú, Pedreiras, Santa Helena, Santa Inês, São Domingos do Maranhão, São Mateus, Timon, Tutóia, Viana e Zé Doca.

Municípios de economia mais desenvolvida, como Imperatriz, Açailândia, Balsas e Bacabal, mantiveram curva de crescimento no nível de emprego formal mês passado. Somente em Açailândia, cuja economia vinha sendo afetada pela crise na indústria siderúrgica, foram criadas 449 vagas de trabalho, incremento de 3,59%.

No geral, porém, de acordo com dados do Caged, o Maranhão teve saldo positivo de 1.160 vagas formais em fevereiro, expansão de 0,29%. Em termos relativos, o estado registrou a terceira maior variação na região Nordeste, sendo superado por Ceará (0,56%) e Sergipe (0,49%).

As atividades que mais se destacaram no período foram serviços, que gerou 949 postos de trabalho (incremento de 0,66%), a indústria de transformação com 947 vagas (aumento de 2,60%) e agropecuária com a geração de 870 empregos celetistas (variação de 4,12%).

 

(Fonte: O ESTADO DO MARANHÃO, Ed. 17.747, Economia - pág. 08)

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