Roseana fará reforma para tornar administração mais eficiente e com agilidade
A governadora Roseana Sarney (PMDB) aponta como mais importante em sua reforma administrativa "a retomada de alguns processos de gestão que haviam sido perdidos ao longo dos últimos anos", para garantir eficiência e agilidade à gestão estadual. Para ela, mais do que o organograma, que guardará relação com o Governo Federal, são exatamente estes processos que garantirão a viabilidade do novo governo, cujo formato ela deve anunciar ao longo desta semana. "Não é necessariamente o tamanho da máquina que garante a eficiência, mas a forma como ela é gerida", explicou a própria governadora, em conversa com O Estado, quinta-feira.
Roseana teve uma das mais bem avaliadas gestões estaduais do país entre os anos de 1999 e 2002, quando implantou o sistema de gerências e as representações governamentais no interior, conhecidas por gerências regionais. Além disso, cobrava resultados periódicos dos secretários. É esta eficiência que ela pretende retomar agora, em seu quarto mandato.
Metas - Além do retorno das gerências regionais, que garantirão a proximidade do governo com a sociedade civil, uma das novidades da nova estrutura é o estabelecimento de metas para cada secretário. Neste aspecto, quem comenta é o futuro chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, que acompanhou parte da conversa de Roseana com os jornalistas. "O secretariado terá metas a alcançar a curto, médio e longo prazos. Os resultados serão analisados constantemente", afirmou.
O governo maranhense terá similitude total com o governo Dilma, a fim de garantir o alcance dos resultados. É por esta razão que a governadora pretende dar um perfil mais técnico ao seu corpo de auxiliares, embora admita que vá governar com o apoio da classe política. "Agora (depois de se fechar para montar o governo) estamos voltando a conversar com a classe política", disse ela.
Na equipe ela já confirmou os nomes de Luís Fernando Silva (Casa Civil), Fábio Gondim (Administração e Planejamento), Sérgio Macêdo (Comunicação), Articulação Política (Hildo), Max barros (Infra-Estrutura), José Márcio Leite (Saúde), Aluísio Mendes (Segurança), Francisco Escórcio (Representação em Brasília), Cláudio Trinchão (Fazenda), Maurício Macedo (Indústria e Comércio), José Antônio Heluy (Trabalho e Economia Solidária), Francisco batista (CPL). (Ed. 17.638; Primeiro Caderno; Política - pág. 03)