Sistema Fiema vê educação como alicerce para o desenvolvimento

09-10-2011 11:56

Com o aumento de demandas por profissionais qualificados, a educação, focada no desenvolvimento de competências teóricas e práticas, pode fazer toda diferença na hora de garantir um lugar ao sol.

As constantes mudanças vivenciadas atualmente colocam a educação como alicerce para construção de uma sociedade plural em relação às pessoas e às suas relações com o mundo. A velocidade com que as informações sobre novas práticas produtivas, novas tecnologias – mesmo daqueles locais considerados distantes – chegam até nós motiva o aperfeiçoamento profissional constante, o que estimula as economias nacional e mundial. Pensando nisso, desenvolver competências é o caminho para o sucesso, esteja ele relacionado aos conhecimentos teórico e/ou prático.

Nessa direção, o projeto da Escola Modelo que está sendo desenvolvido pelo Sistema Fiema integra níveis de educação distintos com a proposta de qualificação desde as séries iniciais. Trata-se de um centro de aprendizagem focado no empreendedorismo e na inovação, cujo predicado é aliar metodologias de ensino capazes de contribuir para formação de cidadãos atentos às demandas atuais e futuras, como a sustentabilidade no uso da água e da energia elétrica, por exemplo.

Funciona assim, cada uma das casas que fazem parte do Sistema deve responder a etapas do ensino, a serem oferecidos de maneira modular: o Serviço Social da Indústria (Sesi) ao Ensino Fundamental e à Educação Continuada; o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) à Educação Profissional; e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/MA) ao Ensino Superior. Isso em um mesmo espaço físico que, por si só, vai estimular o aprendizado.

'Nossa bandeira é a educação. A proposta de unir as três entidades (Sesi, Senai e IEL/MA) em parceria contempla o que as casas têm de melhor para maximizar o desenvolvimento e a economia do Maranhão formando profissionais integrados à nova lógica mundial, onde não há espaço para pessoas que não sejam capazes de lidar a velocidade no fluxo de informações ou que não sejam polivalentes', explicou o superintendente corporativo do Sistema Fiema e superintendente regional do IEL/MA, Marco Moura, em relação à Escola Modelo, que deve ser inaugurada em 2013.

Além de integrarem o projeto do centro de aprendizagem, cada instituição vem desenvolvendo ações de educação em propostas específicas. O Sesi oferece cursos de Educação Básica Regular, de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ações de Educação Continuada, que podem se dar em todos os níveis de ensino. Neste ano foram registradas 2.758 matrículas para a educação básica regular e 725 para a EJA nas Unidades do Sesi em todo o Estado.

'Do conhecimento básico ao específico, formar cidadãos é mais que fazê-los aprender fórmulas e datas históricas, é torná-los capazes de raciocinar logicamente para as situações da vida cotidiana. Pois, penso que não basta acumular 'pedaços de papel' aos quais chamamos de diploma sem a possibilidade de aprimoramento profissional. Essa é a essência do Sesi, dar oportunidades para que nossos alunos se desenvolvam intelectual e criticamente', explicou a superintendente regional do Sesi, Andreia dos Santos Marão.

Sobre a educação profissional, o Senai registrou cerca de 32 mil matrículas só em 2011. Com unidades móveis e oito unidades fixas no Estado, sendo três em São Luís, uma em Açailândia, uma em Bacabal, outra em Balsas, uma em Caxias e uma em Imperatriz, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial é um dos responsáveis pela preparação de mão-de-obra para atender aos grandes investimentos que estão sendo feitos no Maranhão. E isso não é de hoje, é o que explica o diretor regional do Senai, João Alberto Schalcher de Oliveira.

'Cada curso que oferecemos, seja ele nas nossas unidades fixas ou na unidade móvel, possibilita aos nossos alunos a independência financeira, uma vez que sem qualificação ninguém consegue emprego. É como evitar dar o peixe e sim ensinar a pescar, mas isso vai depender da vontade e do empenho de cada um. Afinal, a indústria está de portas abertas procurando por trabalhadores que possam contribuir para o seu crescimento', contou.

São programas como o de Educação Básica e Educação Profissional (Ebep), ação articulada do Sesi e do Senai, onde os alunos cursam o Ensino Médio pela manhã e participam de aulas dos cursos técnicos-profissionalizantes durante a tarde a partir do segundo ano. Atualmente o Ebep atende 592 alunos no Ensino Regular em São Luís, 80 em Imperatriz, 90 do Ebep-EJA em São Luís e mais 10 em Açailândia. 'Se você tem a oportunidade de estudar, estude. Ninguém fará isso por você', aconselhou Schalcher.

E no Ensino Superior? O IEL/MA oferece atualmente cursos abertos de aperfeiçoamento, cursos exclusivos por demanda dentro ou fora das empresas, além de manter convênios com instituições de graduação e de pós-graduação e com cursos de Inglês. 'Está claro que as empresas buscam conhecimento, por isso não basta um diploma de nível superior ou mesmo de nível técnico. O conhecimento é acumulado com o tempo e não se resume ao academicismo, pelo contrário, passa pelas competências emocionais e sociais, como a capacidade de manter boas relações com os colegas, a atenção às ações de sustentabilidade cotidianas, como a reciclagem de papéis, por exemplo', esclareceu a coordenadora do Núcleo de Educação Empresarial do IEL, Oísina Aragão

Lançado pelo Sistema Fiema pela ação do IEL/MA para estimular esse conhecimento, o MBA em Gestão Empresarial e Estratégica de Negócios, em parceria com a Fundace/USP, tem início marcado para agosto. Com aulas presenciais uma vez por mês, ministradas por 15 professores provenientes da Faculdade de Economia e Administração da USP de Ribeirão Preto, o curso foi pensado para graduados em todas as áreas de conhecimento que exerçam atividades executivas, administradores e profissionais com graduação em áreas diretamente ligadas à gestão estratégica de negócios, sendo dividido em 18 módulos que tratam do planejamento de carreira à gestão estratégica de projetos.

Uma dica para quem não quer estagnar, explicou Oísina Aragão, é investir em cursos de capacitação e reciclagem, pois isso ajuda a garantir a competitividade entre as empresas no Maranhão. 'Não podemos nos dar ao luxo de perder espaço para os profissionais que vêm de fora do Estado. As oportunidades existem e cabe a nós estar preparados para aproveitá-las. O que antes era diferencial, como falar Inglês, por exemplo, hoje é item básico para quem busca posições de destaque. Aliás, se você sabe o que quer e mantém o foco, certamente vai conseguir chegar 'lá'', finalizou.

Saiba mais – Quer mais informações sobre os cursos e ações em educação desenvolvidos e oferecidos pelo Sistema Fiema? Fale com eles na Casa da Indústria Albano Franco, no Retorno da Cohama. Contatos: (98) 3212 1800 ou e www.fiema.org.br. (Fonte: Jornal Pequeno)

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