Sondagem revela que empresários esperam retomada da construção

06-07-2012 08:07

Segmento acredita que o nível de atividade subirá nos próximos seis meses deste ano.

Os empresários da Indústria da Construção Civil estão confiantes na retomada do segmento nos próximos seis meses. O dado está na Sondagem da Construção Civil de maio, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).

Segundo a pesquisa, os quatro indicadores usados para medir a expectativa futura do empresariado da Construção Civil - nível de atividade, aquisição de matérias primas, surgimento de novos empreendimentos e contratação de empregados - cresceram em relação à avaliação registrada em abril, quanto à percepção dos cenários futuros pelo empresário maranhense deste segmento.

Assim, o indicador sobre o nível de atividade futuro chegou aos 62,6 pontos, enquanto os indicadores que mostram a expectativa em relação ao surgimento de novos empreendimentos e à aquisição de matérias-primas, chegaram aos 63,1 pontos e 63,3 pontos, respectivamente, apontando um crescimento de quase dois pontos nos dois casos em relação ao ano anterior.

No entanto, a maior alta foi no indicador relacionado à expectativa de contratação de novos empregados. Este aspecto apresentou crescimento de 2,4 pontos em relação ao mês anterior e chegou aos 59,1 pontos. No entanto, este foi o único indicador usado para medira a expectativa do industrial da Construção Civil, que ficou abaixo dos 60 pontos. Apesar do otimismo em relação aos próximos seis meses, o nível de atividade do segmento em maio, medido pela Sondagem da Construção Civil, apresentou um resultado abaixo dos 50 pontos, ficando em 48,7 pontos, o que indica que houve queda na atividade.

No entanto, este indicador mostra uma retomada tímida da atividade, uma vez que este indicador vem subindo nos últimos dois meses e já apresenta alta de um ponto entre março e maio e já é o segundo melhor resultado do ano - o melhor foi registrado em fevereiro, com 49,4 pontos.

Em relação ao resultado Brasil (48,9) e Nordeste (48,4), a pesquisa mostra que o segmento maranhense apenas seguiu a tendência nacional e regional. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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