Suzano Energia Renovável planeja novos investimentos no Maranhão

02-03-2011 15:49

 

O Governo do Estado encontra-se em via de fechar protocolo de intenções com a Suzano Energia Renovável para a instalação de um complexo industrial de produção de pellets de biomassa (partículas desidratadas e prensadas de madeira moída) – um combustível limpo – no município de Chapadinha. O investimento no projeto é de US$ 600 milhões. Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), Maurício Macedo, faltam poucos detalhes a serem acertados para a assinatura do protocolo de intenções com a Suzano.

O projeto de produção de pellets de biomassa que a Suzano Energia Renovável pretende instalar no estado é considerado o maior do mundo, com capacidade para produzir 2 milhões de toneladas/ano. Toda essa produção de biomassa terá como destino o mercado exportador para atender geradoras de energia no exterior, principalmente na Europa, em substituição ao carvão mineral, cuja queima contribui para o aumento do efeito estufa.

A Suzano Energia Renovável é o novo braço da Suzano Papel e Celulose, que também está investindo no Maranhão, um total R$ 4 bilhões na instalação de uma planta de produção de celulose na região de Imperatriz.

A construção da planta de Suzano Papel e Celulose em Imperatriz, que terá capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas/ano de celulose, deve ser iniciada em abril deste ano. O início da operação está previsto para 2013.

Durante a fase de instalação, é estimada a geração de 7 mil empregos. Na operação, serão criados 3.500 postos de trabalho na fábrica e na área florestal e mais 15 mil indiretos.

O investimento da Suzano no setor de serviços durante as fases de instalação e de operação da planta industrial se reverterá, além da geração de emprego, em receita no valor de R$ 342 milhões em PIS, Cofins e ICMS e R$ 97 milhões em ISS para o município de Imperatriz.

A região sul do estado do Maranhão apresenta como vantagens competitivas para o investimento o fato de reunir condições climáticas favoráveis para o cultivo do eucalipto, tendo uma média pluviométrica anual de aproximadamente 1.464 mm; a disponibilidade de terras a preços acessíveis; mão-de-obra qualificada; boas condições da malha ferroviária e rodoviária; além de contar com o Porto de Itaqui, em São Luís, que permite boa logística para exportação.

(Fonte: Jornal o Estado do Maranhão, edição17.732, Economia, pg.6.)

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