Tegram é discutido em Brasília

18-05-2011 09:06

 

BRASÍLIA - A implantação do Terminal de Grãos do Maranhão e os projetos de ampliação dos Centros Logísticos e Aduaneiros (conhecidos também como portos secos) foram discutidos por representantes do setor privado e do governo. O debate ocorreu durante a 21ª Reunião da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, ontem, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília (DF). No encontro, também foram debatidos os parâmetros regulatórios para prestação de serviços de movimentação e armazenagem de contêineres e volumes, em instalações de uso público, nos portos.

A ação é encabeçada pelo deputado federal Luciano Moreira (PMDB/MA), que reuniu também representantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e consultores legislativos do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica (Caeat) da Câmara Federal, com a finalidade de colher informações que balizem um estudo em torno do transporte multimodal no país.

Durante o encontro, os representantes da Antaq expuseram os últimos dados (de 2010) relativos à estrutura e aos resultados do transporte aquaviário no país. Números do Anuário Estatístico da Antaq apontam a importância dos portos no Brasil e a evolução do sistema aquaviário: 85% da exportação e 73% da importação, em recursos financeiros, são feitas via portos. Atualmente, existem 13 mil quilômetros de hidrovias.

Para o superintendente de Portos da Antaq, Giovanni Cavalcanti Paiva, a realidade dos portos em expansão deve ser potencializada nos próximos anos. Ele citou o Porto do Itaqui como um dos maiores destaques nacionais nesta evolução.

Maranhão - De acordo com o deputado Luciano Moreira, o escoamento da produção pelo Maranhão pode ser intensificado e o Terminal de Grãos (Tegram) contribuirá com o desenvolvimento logístico do estado. Ele afirma que a percepção das condições de todo o sistema aquaviário deve ser priorizada.

"Consideramos de extrema importância o estudo das saídas dos produtos brasileiros e a logística que o país possui hoje para importação e exportação, além do próprio transporte interno. Se tivermos traçado um raio-X de todos os sistemas de transporte que usamos atualmente, suas debilidades e vantagens, poderemos traçar um plano macro de aperfeiçoamento e conexão entre os modelos de transporte. Precisamos gerar o maior aproveitamento possível com um gasto menor, para que haja a viabilização efetiva do transporte intermodal", declarou o parlamentar.

Para Luciano Moreira, é necessário analisar mais aguçadamente os meios pelos quais os produtos são levados e a redistribuição deles pelos potenciais ainda não explorados. (Fonte: O Estado do Maranhão)

 

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