UEMA que ser tornar autônoma na geração de energia eólica e solar
Implantação de parque híbrido de energia Solar-Éolico, na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), busca estudar a viabilidade econômica, social e ambiental, s da geração de energia alternativa. A idéia é substituir o sistema de abastecimento elétrico convencional da Universidade, que é feito pela Cemar.
Segundo o coordenador de biocombustivel da UEMA-UEMABIO, Hamilton Almeida, a implantação também visa à expansão para municípios que se localizam no litoral maranhense e ilhas oceânicas do estado, não alcançadas pelos serviços convencionais da Cemar.
“A Uema não vai mais depender das hidrelétricas da Cemar. A universidade paga um absurdo pelo fornecimento de energia elétrica e esse projeto tornará o funcionamento da universidade mais viável, tanto economicamente quanto em relação às pesquisas. Outro ponto importante é a inclusão de municípios que não tinham acesso ao formato tradicional de fornecimento elétrico, como os que se localizam em ilhas oceânicas, no litoral do estado.”, revela o coordenador Hamilton Almeida.
Haverá também o mapeamento das áreas no estado que contenham maior incidência de luz solar e ventos propícios para a captação de energia eólica. Para o coordenador Hamilton Almeida, o estado precisa coletar as informações, para que essas sejam passadas aos investidores que queiram investir no Maranhão.
“Todos os dados serão fornecidos ao governo do estado e as empresas que estejam dispostas a conhecerem o potencial do estado para investirem. É preciso que o estado tenha tudo em mãos e saiba fornecer as informações necessárias para os empresários que venham de fora.”, disse Hamilton Almeida.
Foram assinados dois convênios, de acordo com o coordenador Hamilton Almeida, sendo o primeiro contendo a participação da Uema e da secretária de Minas e Energias, e o segundo, que implantará nove parques híbridos de energia solar e eólica na universidade estadual, tendo essa ultima o papel de financiar o projeto.
O coordenador deixou claro o papel de cada instituição no convenio e afirma que a Uema apenas estará prestando um serviço para a sociedade e que o estado cuidará dos leilões e editais realizados para o uso do território pela iniciativa privada.
“A Uema ficará responsável pelos estudos, pesquisas e por criar o conhecimento necessário, estaremos prestando um serviço ao Maranhão. O governo estadual, por sua vez, será o responsável por comandar os leilões, editais e a o território cedido as empresas que desejam usufruir do potencial solar e eólico do Maranhão.”, ressalta o coordenador da UEMA-UEMABIO.
Além dos benefícios econômicos, vale ressaltar que as energias solar e eólica não causam danos ao meio ambiente por conta de usarem mecanismos, ou seja, forças geradas pela própria natureza. A captação de energia solar é feita através de placas que ao serem expostas aos raios solares, acumulam calor, transformando esse calor em energia elétrica. Já a energia eólica é captada através da rotação de hélices, causada pela força do vento, que converte a força de rotação da hélice, em energia elétrica.
O coordenador Hamilton Almeida cita como exemplos, no nordeste, os estados do Ceará e Rio Grande do Norte. Ambos os estados já foram mapeados de acordo com incidência de luz solar e ventos propícios para a geração de energia. O Ceará, por exemplo, é o estado que tem a primeira instituição de ensino superior a ser abastecida totalmente, pelo sistema híbrido de energia solar e eólica, a faculdade Fatena. Em relação ao Rio Grande do Norte, segundo o coordenador da UEMA-UEMABIO, Hamilton Almeida, o estado é o líder em concessões de terras para a exploração desse tipo de energia, no Brasil.
“Lá no Ceará já tem uma instituição de ensino superior que tem sua energia provinda integralmente pelo sistema que vamos implantar, aqui, na UEMA. Já o Rio Grande do Norte está liderando o número de concessões feitas para a exploração desses tipos de energias.”, finaliza o coordenador Hamilton Almeida. (Fonte: O Imparcial)