Unidade Cocais da Embrapa será lançada hoje em São Luís
Será lançada hoje, às 15h, a pedra fundamental da Unidade Cocais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em São Luís. A cerimônia ocorrerá na Área de Proteção Ambiental (APA) do Itapiracó, no Turu. O centro será referência na implantação de novas tecnologias e pesquisas e vai atender as demandas da região com foco na exploração sustentável da agropecuária nas regiões dos Cocais e das Planícies Inundáveis. As obras devem ser iniciadas em fevereiro com prazo de 18 meses para conclusão.
A área construída contará com laboratórios, salas de reuniões e de trabalho, entre outras estruturas para execução de pesquisas e assistência aos agricultores. A primeira etapa de construção da nova unidade já recebeu R$ 6.797.000,00 de recursos do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa). Esse valor está sendo investido em obras e equipamentos. A Embrapa também aplicará R$ 18 milhões no custeio da unidade e às obras da sede de laboratórios e de campos experimentais. Outros R$ 4.150.000,00 captados por meio de emendas parlamentares serão utilizados em projetos de transferência de tecnologia.
O terreno para a construção do novo centro de pesquisa possui 87 hectares, mas apenas quatro serão utilizados para as instalações. De acordo com o chefe geral da unidade da Embrapa, Valdemício Ferreira de Sousa, a medida foi tomada para preservar a Área de Proteção Ambiental do Itapiracó. "Manteremos uma área verde de conservação. As pesquisas serão feitas em laboratórios, não utilizaremos o ambiente nativo para fazer experimentos", explicou.
Parte dos investimentos da Embrapa também será destinada à produção de hortaliças nos quatro municípios da Ilha de São Luís. Segundo Valdemício Ferreira de Sousa, a comunidade agrícola local produz somente 20% do que é consumido em São Luís. "Precisamos fortalecer a agricultura na Ilha", declarou.
Uma equipe de 23 empregados da nova unidade já está atuando em sede provisória, localizada no prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), situado no Anil. Até o fim do ano, o novo centro terá 35 funcionários e mais 25 pesquisadores.
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Atualmente, a instituição coordena 25 projetos ligados à agricultura e pecuária no Maranhão. Os principais estão ligados ao melhoramento genético e do sistema de produção do babaçu, transferência de tecnologia, Zoneamento Agro-Ecológico e Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta.
(Fontes: O ESTADO DO MARANHÃO, Ed. 17.698, Geral – pág. 05)