Vale China não apresenta problemas e é visto com bons olhos pela Capitania dos Portos

21-01-2012 09:50

O Vale China foi recebido com tranqüilidade pelas autoridades marítimas maranhenses. O megacargueiro, com porte e capacidade semelhante ao navio sul-coreano Vale Beijing, atracou na terça-feira (18) no Terminal Marítimo da Ponta da Madeira. O novo comandante da Capitania dos Portos do Maranhão, capitão de mar e guerra Jair dos Santos Oliveira, informou que não há problemas com o navio.

O representante da Capitania dos Portos explicou que nenhum procedimento extraordinário foi adotado em relação ao novo supergraneleiro. "Não está sendo feito nada a mais do que o normal. Os procedimentos necessários estão sendo cumpridos", destacou Jair dos Santos. O Vale China pertence exclusivamente à Vale, diferente do Vale Beijing que é afretado da STX Pan Ocean.

De acordo com a assessoria de comunicação da Vale, o navio foi carregado com 350 mil toneladas de minério de ferro e a partida dele estava prevista para o final do dia de ontem. A informação foi confirmada pela Capitania dos Portos onde o registro da saída da embarcação estava marcado por volta das 21h. A assessoria da Vale não relatou se foram adotados cuidados especiais durante a presença do navio no porto.
O megacargueiro foi entregue à Vale em julho do ano passado e integra a estratégia desenvolvida pela empresa para reduzir os custos com o frete do transporte de minério para outros países, especialmente a China. O primeiro Valemax construído foi o Vale Brasil com 360 metros de comprimento, o equivalente a quase 20 caminhões carretas enfileirados.

Salvamento do Vale Beijing

Enquanto o Vale China passou sem problemas pela costa maranhense, o Vale Beijing, de propriedade da STX Pan Ocean, continua fundeado na Baía de São Marcos. Até ontem, aproximadamente 14,5 mil toneladas de minério de ferro já tinham sido transferidos do porão 7 para o porão 3 da embarcação. "Era de quatro metros a diferença do calado de ré para o calado de ante e agora corresponde a menos de dois metros", informou o capitão Jair dos Santos Oliveira.
A previsão é que em quatro ou cinco dias sejam remanejados 25 mil toneladas do minério de ferro o que garantiria a estabilidade da embarcação. Quando isto ocorrer, as bombas existentes nos tanques de lastro, e que estão em funcionamento desde que o problema foi detectado no dia 4 de dezembro do ano passado, serão paradas. Com isso, a expectativa é que sejam iniciados os reparos parciais das fissuras.

O capitão Jair dos Santos Oliveira explicou que os serviços serão acompanhados pela Capitania dos Portos mais o DNV (órgão classificador do navio). "A intenção da Vale e da STX é que após os reparos parciais a embarcação possa seguir para algum porto da Vale para retirada do minério e depois continuar a viagem para fazer os reparos definitivos", esclareceu o comandante. (Fonte: O Imparcial)

 

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