Valec, transformando sonhos em realidade

15-05-2011 16:02

 

No Primeiro Congresso Ferroviário Brasileiro, realizado no Rio de janeiro, foi criada uma comissão com a incumbência de elaborar um plano geral de viação, formada pelos engenheiros Antônio Maria de Oliveira Bulhões, Firmino José de Melo e Jorge Rademaker Grunewald. O plano baseava-se em quatro linhas troncos: Leste-Oeste, Centro-Sul, Nordeste e principalmente a Ferrovia Norte-Sul.

A Norte Sul teria como ponto de partida o porto de Guaíra, no Rio Paraná e fronteira com o Paraguai, aproveitando o seu trecho navegável até onde fosse possível, quando então, por via férrea, atravessaria Goiás em direção ao Rio Tocantins ou Araguaia onde, por via fluvial, a cidade de Belém (PA) seria alcançada.

Agora, prestem atenção, o mais incrível de tudo isso é o seguinte: todo esse relato acima é decorrente do Plano Bulhões, datado de 1882. Portanto, o projeto de construir uma ferrovia cortando o Brasil de Norte a Sul e Leste a Oeste é bem mais antigo do que se pensa. Desse período até 1986 várias propostas foram apresentadas, mas nada saiu do papel. Só em 1987 o presidente José Sarney, com sua visão estratégica e com seu alto conhecimento dos problemas de infraestrutura desse país conseguiu alavancar essa obra, que com certeza é a obra mais importante para o desenvolvimento do interior do brasileiro, pois a Ferrovia Norte-Sul foi projetada para promover a integração nacional, minimizando custos de transporte de longa distância e interligando todas as regiões, através de seus 3.100 Km e conexões com outras ferrovias.

No governo do presidente Sarney, as opiniões contrárias eram tantas que mesmo antes ser iniciada a FNS (Ferrovia Norte-Sul) já era objeto de investigações por parte do Congresso Nacional. Parlamentares e outros críticos, na época, falavam abertamente que o projeto serviria apenas para beneficiar o Estado do Maranhão e, portanto, não passava de uma manobra política do então presidente da República. Outros declaravam que o projeto serviria apenas para ligar "o nada a coisa alguma" e que o país tinha muitas outras prioridades e não viam razões que justificassem investimentos tão altos e com retorno muito baixo e incerto.

De 1987, quando se iniciaram as obras de construção da Ferrovia Norte-Sul, a 1989, no governo Sarney, foram construídos 95 km de estrada, ligando as cidades de Açailândia e Imperatriz, no Maranhão. De 1995 a 2002, no governo Fernando Henrique, foram construídos 120 km, ligando Imperatriz a Aguiarnópolis (TO).

O presidente Lula acreditou no projeto da Ferrovia Norte-Sul que passou a ter grandes avanços e um ritmo bem mais acelerado em suas obras. Inúmeros benefícios sociais estão surgindo com a Ferrovia Norte-Sul. A articulação de diferentes ramos de negócios proporcionada por sua implantação está contribuindo para o aumento da renda interna e para o aproveitamento e melhor distribuição da riqueza nacional. A geração de divisas e a abertura de novas frentes de trabalho vão permitir a diminuição de desequilíbrios econômicos entre regiões e pessoas, resultando na melhoria significativa da qualidade de vida da população da região. Ao todo, já foram construídos 504 km, de Aguiarnópolis a Palmas, no Tocantins, e 855 km, entre Palmas e Anápolis, em Goiás, estão em obras, com conclusão prevista para junho de 2011. No trecho já concluído, os pátios multimodais começam a ser ocupados por grandes empresas, interessadas nas facilidades e economia do transporte ferroviário.

Com a visão de ser reconhecida mundialmente como uma empresa eficiente e responsável na construção e operação de linhas-férrea e a missão de construir e operar, com eficiência e qualidade, o sistema ferroviário nacional, com responsabilidade social, além de sustentar e proteger o meio ambiente.

A Valec está sendo reconhecida no cenário nacional e mundial, destaque para um número significativo de empresários estrangeiros que visitam a Superintendência de Pátio à procura de informação sobre o sistema ferroviário nacional e oportunidade de negócios. Grandes empresas como a Petrobrás Distribuidora, COSAN, BUNGE, Multigrain, Nova Agri, Cerval, EXITO, e tantas outras, já adquiriram lotes nos Pátios Multimodais da FNS, algumas já estão operando e outras estão em fase de implantação.

A missão pessoal e a missão da marca são inseparáveis e, muitas vezes, idênticas. O presidente da Valec, José Francisco das Neves - Juquinha - é um exemplo dessa semelhança. O Juquinha tem algo incomum no perfil dos dirigentes de empresas públicas, ele é um político de rara habilidade e um excelente técnico. A perseverança, ousadia e determinação da Valec é o retrato do seu presidente. Além de saber muito sobre gestão pública ele é ousado, característica principal dos grandes executivos. Ambição, competência, responsabilidade, respeito, dedicação, credibilidade, trabalho em equipe, qualidade, eficiência, coragem, sabedoria, segurança, desafio e respeito ao meio ambiente, são valores que o presidente Juquinha transmite aos funcionários da Valec.

"aqueles que duvidam da construção das ferrovias da Valec é bom prestarem atenção: parem, olhem e escutem, cuidado, o trem está passando", com essas palavras o presidente Juquinha brinca com o público a cada trecho de ferrovia inaugurado.

Boas idéias são inúteis se não forem executadas. O presidente Sarney conseguiu tirar do papel essa grande idéia de cortar o Brasil de Norte Sul por linhas ferroviárias, o presidente Lula acreditou no projeto e delegou poderes ao presidente Juquinha para tocar a obra. Além da FNS o Governo Federal está implantando a FICO - Ferrovia de Integração do Centro-Oeste que é a primeira parte da Ferrovia Transcontinental (EF-354), um projeto gigantesco constante do Plano Nacional de Viação, planejada com 4.400 km de extensão, ligando o Porto Norte Fluminense a Brasília, Campinorte, Vilhena, Porto Velho e a fronteira Brasil - Peru, no Acre. Outra obra de suma importância para o desenvolvimento do país é a FIOL - Ferrovia de Integração Oeste-Leste, com extensão de 1.527 km ligando o Porto de Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO), conclusão prevista para 2013.

O presidente José Sarney teve a coragem e determinação que só os grandes estadistas possuem, o presidente Lula acreditou no projeto ferroviário brasileiro, a presidente Dilma está dando continuidade, e mais, o presidente Juquinha está cumprindo com determinação e competência a incumbência de ser o executor de todo esse grandioso projeto de transformar a malha ferroviária nacional na maior e mais eficiente do mundo. (Fonte: O Estado do Maranhão)

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