Volume das exportações supera o das importações no setor portuário da Ilha

30-06-2012 09:10

De janeiro a maio deste ano, as cargas embarcadas chegaram a 3,9 milhões de toneladas, enquanto as operações de descarga somaram 3,7 milhões/t.

O setor portuário de São Luís registrou um superávit de volume de cargas no período de janeiro a maio deste ano. Os embarques chegaram a 3.977.822 toneladas (t) contra 3.744.515 t de produtos descarregados. A diferença chegou a 233.307 t. No somatório, a movimentação de carga no período em referência chegou a 7.722.337 t. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), referentes à balança comercial do estado.

De acordo com o relatório do MDIC, embora o quadro do volume de carga exportada tenha sido maior do que o das importações, a relação contábil no período em referência se inverteu. As importações representaram uma receita de US$ 3.016.346.912,00 (na modalidade frete a pagar ou FOB, no jargão técnico), enquanto as exportações somaram US$ 1.216.938.751,00 (FOB), o que equivale a uma diferença de US$ 1.799.408.161,00.

Embarques - De acordo com o MDIC, o item da pauta de exportações que mais se destacou no período foi a alumina, cujas remessas chegaram a 1.068.283 t, equivalente a uma receita (FOB) de US$ 323,9 milhões (26,62% do resultado geral). As operações com a commodity aumentaram 7,29% em relação ao mesmo período de 2011.

O segundo produto de maior destaque no relatório do MDIC foram os minérios de ferro aglomerado (pelotas) e seus concentrados, que alcançaram um volume de 1.893.136 t e uma receita (FOB) de US$ 268,8 milhões, equivalente a 22,09% do exercício global. De acordo com as estatísticas, houve uma retração de 20,55% em relação ao mesmo intervalo de 2011, que registrou um volume de 2.008.047 t e uma receita de US$ 338,3 milhões.

Na sequência, ficou a movimentação de ferro fundido bruto não ligado (com peso igual ou inferior a 0,5% de fósforo), cujo volume chegou a 514,9 mil/t e receita de US$ 234,5 milhões. A commodity representa 19,28% da pauta de exportações e, segundo o relatório do MDIC, houve uma alta de 12,32% em relação ao mesmo período do ano passado.

Desembarques - No setor de importação, destaque para os produtos derivados de petróleo. Neste caso, o relatório MDIC considera importação as operações entre os estados, na grande maioria feita pelo transporte marítimo de cabotagem. O principal produto é o óleo diesel, cujo volume de desembarques subiu de 1.052.386 t em 2011 para 1.474.301 t neste ano (diferença de 40,09%), considerando o intervalo de janeiro a maio. As receitas também cresceram, passando de US$ 957,6 milhões no ano passado, para US$ 1,4 bilhão neste ano.

Os desembarques de gasolina ficaram em segundo lugar na lista do MDIC, com 662,4 mil/t e US$ 714,3 milhões de receita, equivalente a 23,68% do exercício contábil. Na sequência, vem o querosene de aviação, cujas operações apresentaram alta de 10,94%, passando de 279 mil/t em 2011 para 309,5 mil/t neste ano.

Destaque também para o desembarque de locomotivas para a Estrada de Ferro Carajás (EFC). Os desembarques chegaram a 2.472 toneladas neste ano. Cada maquinário pesa, em média, 180 toneladas, ou seja, foram descarregadas pelo menos 13 locomotivas no período em referência. Essas operações, segundo o MDIC, totalizaram US$ 42,4 milhões.

Números

3,9 Milhões de toneladas de carga foram embarcadas no período de janeiro a maio deste ano, o que representou uma receita de US$ 1,2 bilhão (na modalidade frete a pagar ou FOB, na sigla em inglês), de acordo com o relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

3,7 Milhões de toneladas de carga foram desembarcadas no período de janeiro a maio deste ano, o que representou uma receita de US$ 3 bilhões (na modalidade frete à pagar ou FOB, na sigla em inglês), de acordo com o relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). (Fonte: O Estado do Maranhão)

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